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quarta-feira, 2 de novembro de 2022

O TESTE DA DEMOCRACIA BRASILEIRA

Estamos assistindo no Brasil a um festival de situações surreais. Após o encerramento do certame eleitoral de 2022, a população elegeu o Presidente da República que assumirá a partir de Janeiro de 2023 a faixa presidencial.
Como o Brasil é o país dos absurdos políticos, há uma massa de pessoas inconformadas com o resultado da eleição e se negam a aceitá-lo. Para isso estão promovendo inúmeros bloqueios nas estradas do país.
Estamos assistindo ao surgimento do novo movimento fascista brasileiro, travestido pela denominação de bolsonarismo. É um conjunto de ideologias onde a derrota eleitoral não faz parte do ideário. Não interessa se o pleito foi acompanhado por observadores internacionais e seu resultado referendado por todas as instituições nacionais e internacionais.
Após a proclamação do resultado, os principais lideres mundiais ligaram para o presidente eleito desejando sucesso e oferecendo possibilidades de parcerias nos mais diversos setores.
O primeiro sinal positivo com a eleição de Lula foi o anúncio pela Noruega do Fundo da Amazônia que estava congelado desde a eleição de Jair Bolsonaro, que abriu aquele bioma à exploração indiscriminada de madeireiros e garimpeiros.
Os eleitores da candidatura derrotada não têm compreensão que em um ambiente democrático há alternância de poder. O novo governo que está sendo montado tomará posse em janeiro e a vida no país vai seguir em frente, como determina a lei.
A democracia prevê alternância de poder e as sucessivas eleições tem o poder de fortalecer cada vez mais o processo democrático. O inimaginável é assistir a massa que defende o fascismo, enrustido em nacionalismo cristão, gerando manifestações que pedem a intervenção militar e o impedimento da posse do novo presidente eleito, respeitando o resultado da eleição.
Os militares que estão no comando não vão embarcar na loucura coletiva que tomou conta da cidadela bolsonarista. As pessoas se ajoelham e choram envolvidas na bandeira nacional como em êxtase, em um transe às vezes até assustador.
A solidez das instituições brasileiras não permite qualquer tipo de aventura golpista em relação ao resultado das eleições. O reconhecimento do resultado das eleições brasileira de 2022 pelos EUA, China, Rússia, França e Inglaterra, não permite espaço para aventuras de repúblicas bananeiras
Todo esse imbróglio foi um belíssimo teste para a solidez da democracia brasileira. Apesar da leniência do governo em relação ao tumulto causado pelas manifestações, o Brasil juntamente com suas instituições sairão mais fortalecidos para bem da democracia.

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