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segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

Aniversário da Ala de Compositores da Mangueira no Palácio do Samba

Cartola fundou a Ala dos Compositores da Mangueira em 20 de Janeiro de 1939, dia de Oxóssi ou São Sebastião no sincretismo. A Mangueira surgiu em um Centro de Umbanda Omolokô cuja Mãe de Santo era Tia Fé, responsável pelo rancho Pérola do Egito, embrião da atual Mangueira. Tia Fé que é falecida, é avó da atual presidente, Guanaíra Firmino, mulher negra e também membro de religião de matriz africana. 
Nós compositores herdamos a responsabilidade de representar nossos eternos mestres como Cartola, Nelson Cavaquinho, Zé Espinhela, Abelardo da Bolinha, Euclides, Maçu, Alfredo Português, Verinha, Hélio Turco, Saturnino, Pedro Caim, Jurandir, Zagaia, Carlos Cachaça, Nelson Sargento, Criança, Gradim, Aloízio, Padeirinho, Tantinho, Geraldo da Pedra, Zé Grande, Alfaiate, Preto Rico, Zé Ramos, Jajá, Comprido, Zé com Fome, Geraldo Pereira, Baiano, Zé Branco, Brogogério, Tolito, Odaléa madrinha da ala e muitos poetas e poetisas que criaram os hinos que a Mangueira leva para a avenida dos desfiles no carnaval
Hoje a Ala dos Compositores da Estação Primeira de Mangueira é Patrimônio Imaterial do Rio de Janeiro o que torna nossa responsabilidade maior ainda. Os antigos certamente estão tomando conta do nosso trabalho lá do Orum. Que orgulho pertencer ao Quilombo da Mangueira e lutar para que o mundo seja cada vez mais um moinho que triture sonhos mesquinhos.

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