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Eu Negro

sábado, 30 de abril de 2022

GÊNESIS


GÊNESIS

(Em homenagem aos 200 anos do nascimento de Fiodor Dostoiévski)

Silêncio em São Petersburgo
Fiódor Dostoiévsky deixa o mundo dos vivos
O corpo jaz hirto e solene na casa dos mortos
Crimes e castigos serão perdoados
Os demônios finalmente quedarão exorcizados
Os sinos dobram entristecidos anunciando o fim de uma consciência virtuosa
Foi decretado seu renascimento camarada Fiódor
É momento de partir, elevar-se
Ser conduzido ao etéreo
Abandonar a casca de poeira de estrelas que te limita
Partir livre e sem amarras na imensidão do cosmo
Viajar por nebulosas e aglomerados de galáxias
Berçários de estrelas dançam sobre a matéria escura
Sóis brilhantes no caminho sorriem para ti
Multiversos te encantam mostrando de onde vinham sua inspiração
Onde estarão os anjos? A corte celestial, o paraíso onde celebra-se o reencontro com nossos ancestrais?
Sua nova forma é plasmática, sem densidade ou contornos definidos
Ultrapassando as leis bárbaras e toscas do conhecimento humano
Atravessando dimensões, Mundos paralelos
Mergulhando na singularidade de misteriosos buracos negros e seus horizontes de eventos
Percorrendo o insondável
Em júbilo com a perspectiva de estar diante de Deus
Sonhando com a glória do encontro
O Dono de todo esse poder
O grande arquiteto do universo
Sentir Seu incomensurável amor
Amor imanente, imortal
Não se ouve mais os sinos terrestres
Aquele velho mundo ficou para trás
Território de expiação e sofrimentos
Onde os humanos purgam suas dores existenciais
Seus desejos inconfessáveis
Seus pecados e sentimentos hostis
Agora é viver outra vida no território da liberdade mais pura
Singram os ares os acordes do paraíso
A mente está livre das limitações da matéria
Dos julgamentos e das culpas
Do fardo da prisão punitiva do carbono
Flutuas suave nos infinitos recônditos do universo inimaginável
Sob o troar dos Pilares da Criação luzes rugem rasgando as trevas imemoriais
Surgem novos mundos da gênesis primordial, gerando novos corpos celestes, quasares, estrelas de nêutron
Nascem do mais puro caos mas seguindo o ordenamento universal
O Poder Superior onde está a determinação de Deus para que tudo permaneça ordenado
Onde está guardado o mais profundo dos mistérios
Vá para casa
Fique em paz e na luz eterna camarada Fiódor.
BIOGRAFIA
Amauri Queiroz é carioca, Jornalista, Publicitário, Escritor, Poeta, Compositor e Servidor Público Federal. Membro Internacional da Federação Brasileira dos Acadêmicos das Ciências, Letras e Arte; Membro da Academia de Ciências, Letras e Artes do Brasil; Membro Correspondente da Academia Caxambuense de Letras; Fundador Imortal Internacional do Nucleo Accademico Italiano de Scienze, Letteri e Arti;
Dr.h.c pelo Centro Sarmathiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos; Embaixador da Paz pelo Supremo Consistório Internacional dos Embaixadores da Paz; Comenda do Mérito Histórico D. João VI; Medalha D. Pedro II – Patrono das Letras e das Ciências; Medalha Mérito Acadêmico da Federação Brasileira dos Acadêmicos das Ciências, Letras e Artes; Comenda Maria Quitéria – Heroína da Pátria e Moção de Honra ao Mérito; Certificado de Mérito do Mérito Antônio Parreiras; Comenda Láurea Acadêmica Febacla; Título Honorífico Personalidade Cultural do Ano 2020 – Febacla. Moção de Homenagem pela Assembleia Legislativa do Estado do Mato Grosso e Moção de Aplauso pela Prefeitura de Congonhas/MG; Cavaleiro Comendador da Soberana Ordem da Coroa de Gotland da Augustíssima e Soberana Casa Real e Imperial dos Godos de Oriente.


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