SLAVE
Dia perdido na vida profana
Gritos vadios de loucos na cama
Vagabundos, giramundos, vento solar
Bocas muy locas, paixão de bar, beijar, gozar
Te descobri ao me encontrar entre teus medos
Quando afoguei em teus martírios meus segredos
O paraíso te ofereceu eu, fruta proibida
Sou teu pecado, tua maçã, tua Eva banida
Eu uivo em noites cheias de luas de bourbon
Sou o feitiço que te escraviza e acho bom
Ouvindo sinos que lamentam catedrais
Clamando o fogo que faz me querer mais
Minhas entranhas ardem, queimam, sou vulcão
Em minhas cinzas jazem gotas de paixão
Entrego a lava que escorre nas encostas
Com meu sabor, corpos suados como gostas
Coração quente que acende o que vou dar
Em seus frangalhos de coração amo pisar
Enlouquecendo pulverizo a decência
Sob o hedonismo meu corpo é pura demência
Minha perfídia chicoteia ao luar
Sacerdotisa, te entrego ao altar
Meu cão vadio, meu brinquedo que vive em mim
Meu clown desnudo, meu amor, meu arlequim.
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